Vens, numa daquelas noites de insónia , de mansinho até mim.
Estamos deitados na cama, na tua cama; estou deitada de costas para ti.
E tu vens de mansinho acariciar-me o peito, só para mostrar que estás acordado e que desejas saciar as tuas vontades:
- Estás acordada?
- Estou...
Sem mais esperas, penetras o meu ser; recuperas o teu tempo perdido e eu... bem, eu não sinto nada...
Fico calada na noite, a observar o escuro.
Entretanto, gemes aflito de prazer e vens-te.
Aliviado, esfregas o teu falo já murcho nas minhas nádegas.
Beijas-me a nuca, viras-te para o outro lado e dormes.
... Continuo acordada...
Eu vou lá... devagarinho...